A história de Lampião e do Cangaço
O Cangaço foi um fenômeno do banditismo brasileiro ocorrido no Nordeste do país, quando grupos vagavam pelas cidades em busca de justiça e vingança pela falta de emprego, alimento e cidadania.
Um de seus principais líderes foi Virgulino Ferreira da Silva, o Capitão Lampião. Conhecido como “O Rei do Cangaço” e “Senhor do Sertão”, atuou durante as décadas de 1920 e 1930 em praticamente todos os estados do Nordeste. Para as autoridades, simbolizava a brutalidade e o mal a ser extirpado; para parte da população do sertão à época, encarnava valores como a bravura e o heroísmo.
Em 1929, Lampião conheceu a baiana Maria Gomes de Oliveira, a “Maria Bonita”, a primeira mulher a participar de um grupo de cangaceiros. Casaram-se e tiveram uma filha (há versões que dizem que tiveram mais filhos, mas não reconhecidos).
Em 28 de julho de 1938, na localidade sergipana de Angicos, Lampião foi apanhado em uma emboscada das autoridades, onde foi morto junto com Maria Bonita e mais nove cangaceiros. Todos foram degolados e suas cabeças foram depois expostas publicamente por todo o Nordeste. O fato marcou simbolicamente o fim da era do cangaço brasileiro.
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